Você lembra de um momento em que você teve vontade de gritar e de chorar, por ter perdido todo um escrito prontinho, para a próxima quinta-feira. E no conceito do autor até que estava bom. Obras do ofício. Solução, escrever novamente e, pior, eu estava achando ótimo o escrito e o "melado" estava ficando no ponto. Voltemos ao batente, pois o doce tem que sair.
Li outro dia e com bastante atenção a situação do Guarani Atlântico que se encontra em situação de quase total abandono e, por consequência sem quase possibilidade de uso. Mas eu e minha família pensemos de outra forma. E podemos contar um pouco.
Quando eu trabalhava na UFSM, foram 10 anos bem no começo e no gabinete do magnífico reitor foi um momento brilhante e de um aprendizado dourado. Dr. Mariano, Nosso Reitor Eterno, não escondia nada e agindo assim nos ensinava a lidar com as "tarrafas! " do ensino superior .Ali me formei e aproveitei o ensinado nas matérias por matéria.
Isso passou! Coisas tristes - a exceção de doença ruim, não duram. Sendo assim, voltamos ao artigo quantas vezes forem possíveis e ele há de sair.
Vamos lá e chegaremos ao ponto! Por um tempo e por proximidade familiar, moramos na Vila Carolina, na Rua Pedro Alvares Cabral, ao lado da Indústria e Comércio Severo Ltda! (que era propriedade da família).
Dali, para se chegar ao Bairro Salgado Filho era só atravessar a ponte sobre o Arroio Cadena! E já estávamos no querido e bem cuidado Guarani Atlântico.
E naquele local, com espaço, boa sombra e vizinhos camaradas, brincadeiras saudáveis não faltavam. Mais ainda e o campo de futebol que muitas partidas oficiais do Campeonato Citadino foram palco! Lembranças não faltam. Ali, narrei e comentei inúmeras partidas. Ali, fiz inúmeros amigos e entre eles - pois, ali, ele começou - o Samuel de Souza Santos que galgou os mais altos picos da narração esportiva.
E hoje? (dias desse). Lamentavelmente, respaldado em uma esclarecedora e bem posta reportagem do Programa BEI nos Bairros, chegou ao Complexo Esportivo Guarani Atlântico, na Região Norte de Santa Maria. O que se viu não foi nada do que se queria ver. Lamentavelmente, uma situação feia, distorcida e um tanto manchada por tanta coisa que não deveria estar na foto e tampouco no texto.
Mas - Deus queira - há indícios e perspectivas de que tudo mude para melhor. É de se confiar e acreditar em pessoas, tais como, Wagner Oliveira da Rosa e Gilvan Ribeiro. Mas qual a razão em não confiar em toda a população que - lógico - não vai economizar esforços para ter um lugar dos melhores para viver e morar. Deus assim quer! Um abraço a todos!
Texto: Bira Alves
Jornalista